“Considerada uma das maiores estrelas da ópera de todos os tempos”

Bidu Sayão (1902-1999)
A “Diva” Balduína de Oliveira Sayão (1902-1999) herdou da mãe, sua grande incentivadora o apelido de Bidu. Dedicou-se ao canto lírico desde cedo e estreou aos 18 anos, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Bidu Sayão iniciou sua carreira internacional na Europa, onde estudou canto em Bucareste, Romênia, com a soprano Elena Theodorini (1857-1926), e em Nice, França, com o grande tenor polonês Jean de Reszke (1857-1925).
No Velho Continente fez a sua estreia oficial em 1926, em Roma, interpretando Rosina, da ópera “O Barbeiro de Sevilha”, Rossini (1792 – 1868). O sucesso a levou a cantar nas principais casas de ópera da Europa, incluído o teatro La Scala de Milão.

Teatro La Scala
Milão – Itália
Em 1935, estreou nos Estados Unidos, cantando no Carnegie Hall em Nova Iorque sob a regência do afamado Arturo Toscanini (1867-1957), o maestro era seu admirador, referindo-se a ela como “la piccola brasiliana”.

Arturo Toscanini (1867-1957)
Pastel on Board (13.3X19.3)
Frederico Zandomneghi (1841 – 1917)
Sayão radicou-se nos EUA e fez brilhante carreira no Metropolitan, onde atuou durante 16 temporadas operísticas. Apresentou-se também em turnês por outras grandes cidades dos EUA, como Chicago e San Francisco.
A brasileira que fez sua carreira na Europa e os Estados Unidos nunca esqueceu suas origens. Em fevereiro de 1938, cantou para o casal Roosevelt na Casa Branca. O Presidente dos EUA lhe ofereceu a cidadania estadunidense, mas ela recusou. De acordo com Bidu “no Brasil eu nasci e no Brasil morrerei”. Infelizmente Sayão morreu aos 96 anos, no estado norte-americano do Maine, onde vivia.

Eleanor e Franklin Roosevelt
Na Casa Branca entre 1933 e 1945
Seu nome é lembrado e reverenciado como uma das maiores estrelas da ópera de todos os tempos. O Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão é a mais importante competição vocal da América Latina. Em 1995, aos 92 anos, sua vida e carreira tornaram-se enredo da Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis. Bidu entrou na avenida no último carro alegórico sentada num trono cuidadosamente preparado para ela.

Bidu Sayão
Carnaval de 1995, RJ
É de Bidu Sayão a versão mais conhecida da “Bachiana Brasileira n. 5”, de Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959). Em 1959, Bidu aceitou o convite de Villa para gravar a composição “Floresta Amazônica”.
Observe nesta versão da “Bachiana Brasileira n. 5” a voz cristalina de Bidu Sayão ao interpretar esta obra magistral de Heitor Villa-Lobos.
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Bidu sayão é mesmo grande!
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Muitos Talentos como BIDU BRILHARAM por aí e não tiveram seus reconhecimentos. Por ter voz aveludada, foi compreendida por americanos, e espandio susseso em nosso BRASIL. NATURESA, onde mostra Lá, autros PAÍS. O quanto a beleza, tëem forma. JEU CARVALHO.
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Parabens Gyovana! Começando mais sobre esta grande artista!
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Obrigada querida Dulce!
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