Pop e lírico juntos em interpretação antológica

Freddie Mercury (1946 – 1991) e Montserrat Caballé (1933 – 2018)
O cantor, pianista e compositor britânico Freddie Mercury (1946 – 1991), nasceu Farrokh Bulsara, na colônia britânica da Cidade de Pedra, em Zanzibar, atualmente Tanzânia.

Freddie e sua mãe – Jer Bulsara (1922 – 2016)
Desde a infância, apreciador de música, estudou piano no colégio interno e foi bastante influenciado pela cantora e compositora indiana Lata Mangesjk (1929), muito famosa em Bollywood por sua atuação em trilhas sonoras de filmes.

Mundialmente reconhecido, Mercury se imortalizou como vocalista da banda de “hard rock” QUEEN, formada pelo guitarrista Brian May (1947), pelo baterista Roger Taylor (1949) e posteriormente, pelo baixista John Deacon (1951).

“Queen”
Roger Taylor, Freddie Mercury, Brian May e John Deacon
Em 2019, Freddie Mercury foi homenageado como personagem do filme Bohemian Rhapsody. O longa conta de forma poética à história do “Queen’ e de seu lendário vocalista Freddie Mercury. Embora a Edição 2019 do Oscar, não o tenha escolhido como Melhor filme, foi agraciado com quatro estatuetas: Melhor Montagem, Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som e Melhor Ator, com Rami Malek (1981).

Sempre admirador de ópera e conhecedor de música, no final da década de 1980, Freddie Mercury e a cantora lírica Montserrat Caballé (1933 – 2018) se juntaram para gravar o Álbum Barcelona, unindo dois expoentes de universos distintos. A gravação – segunda e ultima do cantor e compositor britânico em carreira solo – foi lançada em 1988, realizando um antigo sonho de Freddie, apaixonado e conhecedor de ópera.

“Barcelona” foi escolhido para ser o hino da abertura dos Jogos Olímpicos de 1992 na Espanha, e, também utilizada como música-título para a cobertura da BBC de Londres na mesma Olimpíada.
Caballé foi considerada por muitos críticos como a melhor soprano do século 20, ganhando um Grammy e o Príncipe das Astúrias das Artes, a mais alta distinção concedida na Espanha, em 1991. Assim fala Caballé:
“Eu não me considero uma lenda da ópera, nem a última diva, como os jornalistas às vezes escrevem. Cada época tem seus divos e, no meu caso, a única coisa que fiz foi fazer bem o meu trabalho, da melhor forma possível, no mais alto nível”.

Já a voz incomparável de Mercury foi investigada cientificamente por pesquisadores austríacos, checos e suecos. Segundo informações do site norte-americano Consequence of Sound, o estudo comprovou que Freddie não tinha uma extensão vocal que atingisse quatro oitavas, porém apresentou que ele era barítono, apesar de ser conhecido como um tenor. Foi descoberto, também, que suas pregas ventriculares vibravam junto com as pregas vocais, algo impensável para a maioria dos humanos. Além disso, as cordas vocais de Mercury vibravam mais rápido do que de outras pessoas. A onda causada pelo vibrato de Freddie era mais intensa do que a do tenor Luciano Pavarotti.

A soprano espanhola (Montserrat Caballé) morreu em outubro de 2018 em Barcelona aos 85 anos de idade. Freddie Mercury morreu aos 45 anos de idade, vítima de broncopneumonia, acarretada pela AIDS, em novembro de 1991, um dia depois de ter assumido a doença publicamente.
Observe a maravilha desta combinação – Pop e Lírico – resultando numa interpretação magistral.
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Que espetáculo!!!! 👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾
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Encontro marcante que muito nos impactou. Maravilhoso! Um rico presente musical!
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São a multe forma musical em cada personagem da musica: a forma de como flueem e São postas, as expresões e as interpretações, e composiçao.O talento vêem sempre para vermos o grau de de UM.
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