A RAINHA DO ROCK BRASILEIRO 

com estilo próprio e peculiar, Rita Lee mostrou que veio ao mundo para causar, criar e encantar através da arte

Rita Lee (1947 – 2023)
 

Rita Lee (1947 – 2023) partiu no ultimo 08 de maio, e, tem recebido várias homenagens, sendo sempre exaltada por sua originalidade,  talento e inovação.

Ela realmente possui um estilo próprio e peculiar, mostrando que veio ao mundo para causar, criar e encantar através da arte.

Rita Lee

Consagrada pelo público, a estrela é uma das mulheres mais influentes do país, dona de uma história única, abriu caminho para as mulheres no rock, sendo a cantora que mais vendeu discos no Brasil. O LP Rita Lee e Roberto de Carvalho, lançado em 1982 vendeu mais de dois milhões de cópias.

Sempre surpreendendo, Rita fez os “Beatles” virarem “Bossa Nova”, ao lançar, em 2001, “Aqui, Ali, em Qualquer Lugar”, álbum de estúdio em que interpreta clássicos dos “Beatles” em uma versão “Bossa Nova”.

Percussora na luta em defesa dos animais, ainda em 1960, a roqueira já afirmava em entrevistas ser amiga dos animais e que queria fazer mais por eles.

Rita Lee

 Em 1983, ingressou na carreira literária com a obra “Dr. Alex”, que conta a saga de um cientista alemão defensor dos animais que se transforma em um ratinho para se livrar de um grupo de malvados, que não respeita bichos e nem o meio ambiente.

Capa do Livro  (2006)

Além dos vários livros infantis, escreveu em 2006 sua autobiografia. Rita realmente escreve como em sua música “Sem culpa nenhuma”. Se não se tratasse de Rita Lee, poderia parecer uma biografia “não autorizada”. Com toda sinceridade e coragem, a cantora, compositora e escritora, relata fatos de sua infância e os primeiros passos na vida artística; sua prisão em 1976; o encontro de almas com Roberto de Carvalho (1952); o nascimento dos filhos, das músicas e dos discos clássicos; os tropeços e as glórias.

Rita Lee e o marido Roberto de Carvalho registro postado nas redes sociais

Na comemoração de seus 70 anos, a diva do rock lançou “ favoRita” uma edição especial, com textos autobiográficos, fotos raras e inéditas dos mais de 50 anos de carreira da artista; um dossiê sobre a perseguição a Rita na época da ditadura com inéditos documentos e letras de músicas proibidas; a sua paixão e o ativismo pelos bichos em textos e fotos; os irreverentes figurinos de seus shows; depoimentos de personalidades e artistas; e, ensaio fotográfico exclusivo para edição.

Livro favorita, Rita Lee

Em 2023 Rita Lee continua a contar sua história em outra autobiografia:

“(…) quando decidi escrever Rita Lee: Uma autobiografia (2016), o livro marcava, de certo modo, uma despedida da persona ritalee, aquela dos palcos, uma vez que tinha me aposentado dos shows. Achei que nada mais tão digno de nota pudesse acontecer em minha vidinha besta. Mas é aquela velha história: enquanto a gente faz planos e acha que sabe de alguma coisa, Deus dá uma risadinha sarcástica.”

“Vidinha besta” é o que nossa grande Rita Lee não possui.

Em 1993, após lançar o álbum Rita Lee, dando o pontapé inicial para  carreira solo, a cantora foi convidada, por nada menos, que a banda britânica “Rolling Stones” para abrir seus shows no Brasil em 1995.

Como consequência de sua carreira estrelar, a rainha marcou passagem na fama também na TV Globo, a cantora e compositora é, até hoje, a artista com maior número de músicas em aberturas de novelas, como: Bravo, de 1975, O Casarão, de 1976, Final Feliz, de 1982, Sassaricando de 1987, A Próxima Vítima, de 1995, Um Anjo Caiu do Céu, de 2001 e Celebridade, de 2003.

Atenta ao novo, mesmo longe dos palcos, Rita Lee teve os seus 20 álbuns disponibilizados digitalmente com todo material gráfico em uma caixa intitulada Rita Lee – Discografia. O produto foi esgotado na plataforma “Amazon” pouco tempo depois do início das vendas.

Rita Lee está, sem dúvida, no panteão dos grandes artistas. Viva Rita!

Ouviremos a música “Amor e sexo”, sucesso de Rita Lee em 2003, inspirada numa crônica de Arnaldo Jabor (1940 – 2022) publicada em dezembro de 2002, com o título “O amor atrapalha o sexo”,  no qual o jornalista, discorreu sobre as diferenças entre o amor e o sexo inspirado numa conversa entre duas amigas que encontrou no calçadão do Leblon. O texto de Jabor serviu de base para Rita e Roberto de Carvalho  assinarem a letra da canção junto com o jornalista.

Observe a simbiose entre música e letra interpretada pela irreverente Rita Lee.

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